Vem achar

Será possível agradar a todos? Não, não é. E, quando olhamos para as reviews de um espaço como o maat, percebemos que há opiniões bastante diferentes. Mas a arte é mesmo assim.

Contudo, uma coisa é certa: todos acham alguma coisa. E essa é a nossa missão: “promover o discurso crítico e a prática criativa e suscitar novos entendimentos sobre o futuro comum.”

Então, fizemos do nosso conceito um convite aberto a todos. “Vem Achar” é um desafio e um call-to-action para que todos venham ter uma opinião — seja ela qual for — sobre a arte, a arquitetura e a tecnologia, mas também sobre a vista, a loja e até a cafetaria.

Presente em TV, out-of-home e digital, a campanha é inspirada nos sentimentos polarizados — comuns em relação ao museu e à arte — e parte do princípio que não há reações certas ou erradas, apenas opiniões.

As palavras usadas na campanha foram recolhidas a partir de milhares de reviews (positivas e negativas) encontradas em diferentes plataformas, do Google ao Trip Advisor, que reforçam a dicotomia natural e saudável de opiniões e, claro, a impossibilidade de agradar a todos.

Mas fomos mais longe, e transformámos a opinião de quem nos visita numa peça interativa.
Repensámos o livro de visitas para criar um “achómetro” que pode ser preenchido com fichas que representam diferentes sentimentos face ao Maat.

As opiniões de quem visita o museu, podem ser medidas em intervalos de tempo ou a cada exposição, criando padrões diferentes com base no que as pessoas vieram achar.

Com a versatilidade e longevidade do conceito, comunicámos exposições permanentes e temporárias, como é o caso de “Prisma”, de Vhils.

Usámos uma das características mais distintivas do MAAT — o edifício — para projetar parte da exposição na sua fachada e convidar as pessoas a vir achar sobre uma instalação constituída por uma composição labiríntica de projeções em câmara lenta.